quinta-feira, 22 de abril de 2010

Projeto exige registro nacional de empresa de formação de bombeiro


A Câmara analisa o Projeto de Lei 7085/10, dos deputados Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) e Roberto Santiago (PV-SP), que obriga empresas especializadas na formação de bombeiros civis a obter registro e autorização de funcionamento na Secretaria Nacional de Defesa Civil. O projeto altera a Lei 11.901/09, que regulamenta a profissão de bombeiro civil.
De acordo com a proposta, além de autorizar o funcionamento dessas empresas, o órgão nacional também será responsável pela fiscalização do exercício da profissão, que é condicionado à aprovação em cursos de formação e de reciclagem.
Os autores argumentam que a atividade de bombeiro civil é especializada, mas a lei que rege a profissão não estabelece um órgão de fiscalização e cita "empresa especializada" sem definir suas atribuições.
O projeto também exige que as empresas de formação de bombeiros civis tenham registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). Entre outros requisitos, elas deverão ter em seu corpo técnico no mínimo um engenheiro de segurança e um técnico de segurança do trabalho. As empresas já em funcionamento terão prazo de 180 dias, após a publicação da lei, para cumprir esses requisitos.
A proposta prevê ainda que o "bombeiro civil mestre" seja formado em qualquer curso superior, desde que tenha especialização em prevenção e combate a incêndio. Atualmente, a lei restringe o exercício dessa função a engenheiros.
Quanto à jornada de trabalho, o projeto mantém o turno de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, mas permite a compensação de horas trabalhadas a mais por meio de banco de horas.

Tramitação
O projeto tramita em caráter Conclusivo.

Fonte: Agência Câmara
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/146994-PROJETO-EXIGE-REGISTRO-NACIONAL-DE-EMPRESA-DE-FORMACAO-DE-BOMBEIRO.html

terça-feira, 20 de abril de 2010

Renan Calheiros defende fundo para uniformizar salários de policiais e bombeiros

O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), defendeu nesta segunda-feira (19) a criação de um fundo da União para uniformizar os salários de policiais e bombeiros e, assim, viabilizar o piso nacional para a categoria. Em pronunciamento no Plenário, o senador afirmou que a proposta originária do Senado (PEC 41/08) criou o piso, mas transferiu para uma lei federal a fixação dos valores.
Para não prejudicar as finanças dos estados e da União, o Senado aprovou, na mesma PEC, a criação de um fundo para complementar as diferenças salariais de forma gradual. O senador observou que há estados que não necessitam de complementação, como Sergipe, que já paga salário de R$ 3.200 para seus policiais.
A proposta aprovada pelos senadores foi considerada equilibrada por Renan, mas na Câmara dos Deputados uma emenda aglutinativa à PEC 446/09 (número atribuído naquela Casa à PEC 41/08) fixou valores para o piso. O senador alertou os parlamentares e os próprios beneficiários do piso quanto às consequências dessa decisão.
- Quantificar salários na Constituição, ainda que nas disposições transitórias, é congelar esses salários. Ao se fixar um valor, a simples reposição da inflação, a cada ano, vai exigir uma nova PEC, que, sabemos, tem uma tramitação verdadeiramente complexa - afirmou.
Padrão mínimo
Renan Calheiros disse que, quando apresentou a PEC 41/08, a intenção era inserir na Constituição um mecanismo que garantisse um padrão mínimo nacional de remuneração para esses profissionais cuja importância para o Estado e para a sociedade considerou inquestionável.
- Os servidores policiais desempenham a mais típica das funções de Estado, que é a de cuidar da segurança das pessoas, da segurança das relações sociais, e isso é condição sem a qual não podemos jamais falar em democracia e liberdades individuais e públicas. Por exercerem atividades típicas de Estado, os policiais merecem amparo de mecanismos constitucionais, como o que foi aprovado aqui no Senado Federal.
Peleguismo
O senador denuncia tentativas de politizar a questão e de prolongar o debate sobre o assunto. Segundo ele, "há interesses menores e sombras de 'peleguismo' rondando a proposta".
Alguns segmentos, conforme denunciou, "querem faturar politicamente em cima da PEC e estão se lixando se ela vai se tornar realidade ou não; querem só o discurso de campanha".
Renan Calheiros disse que a proposta precisa ser votada imediatamente, porque, a seu ver, significa "um importante passo no capítulo da segurança pública no Brasil"

Fonte: Agência Senado
 http://www.senado.gov.br/agencia/vernoticia.aspx?codNoticia=101159&codAplicativo=2

Segurança aprova licença para militar dirigir entidade classista



A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou na quarta-feira (14) licença para que Policiais e Bombeiros Militares se afastem temporariamente de suas atividades para exercer mandato eletivo em associação profissional.
A medida está prevista no Projeto de Lei 5433/09, do deputado Paes de Lira (PTC-SP), aprovado na forma de substitutivo do relator, deputado Capitão Assumção (PSB-ES). Ele acrescentou a possibilidade de licença para representantes de entidades que, em virtude do reduzido número de policiais e bombeiros no estado, não consigam reunir 500 integrantes.
Nesses casos, deverão estar associados ao órgão classista no mínimo 75% do círculo hierárquico das praças ou do quadro de oficiais. Também foi assegurado a essas entidades o direito a desconto em folha das contribuições de seus associados. A proposta altera o Decreto-lei 667/69, que reorganiza a Polícia e o Corpo de Bombeiros Militares.
Restrições legais
O texto original prevê que a licença seria concedida a até três dirigentes de entidades representativas, com no mínimo 500 associados militares e 20% do círculo hierárquico das praças ou do quadro de oficiais.
A Constituição Federal proíbe o militar de fazer greve, participar de sindicato e se filiar a partidos políticos. "Essas restrições não devem ser interpretadas de forma a inviabilizar qualquer tipo de iniciativa de associação", afirma o deputado Capitão Assumção.
Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo (Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário, ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/146965-SEGURANCA-APROVA-LICENCA-PARA-MILITAR-DIRIGIR-ENTIDADE-CLASSISTA.html

Decreto Lei 667/69 - Que reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências.
PL 5433/09 - Garante ao Policial Militar estadual o direito associativo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Alunos do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho participarão de treinamento no CBM-RN.

No próximo sábado, dia 17 de abril, cerca de quarenta alunos do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho participarão de um treinamento no Quartel do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte, na Avenida Alexandrino de Alencar, em Natal, com o objetivo de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no combate a princípio de incêndio, uso de mangueiras de incêndio, equipamentos de proteção respiratória, equipamentos de proteção individual para operações de combate a incêndio, técnicas de salvamento, uso de plataforma elevada para salvamento em altura, entre outros.
O Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho é uma especialização à nível de Pós graduação, voltado para engenheiros e arquitetos, e tem por objetivo  estudar, implementar e promover a manutenção rotineira de sistemas de  proteção contra incêndio e explosões e seus equipamentos de segurança.
A atividade deste sábado será realizada das 08 às 11:30 horas e reunirá engenheiros e arquitetos que realizarão várias atividades práticas da atividade de bombeiros. Entre os instrutores estarão Tenentes, Aspirantes e Soldados do Corpo de Bombeiros.

Mais informações: ASP Couceiro – 9924-2013

Bombeiros do RN são convidados a participarem de evento nacional



XI SENABOM
O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte foi convidado a participar do XI Seminário Nacional de Bombeiros que ocorrerá de 23 a 26 de junho de 2010, nos pavilhões da Vila Germânica, em Blumenau, SC que contará com a presença dos 27 Comandantes Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, além de renomados especialistas nacionais e internacionais que debaterão sobre temas técnico-profissionais.
O XI SENABOM pretende oportunizar um fórum de debates para trocas de experiências e difusão de novas técnicas entre profissionais que atuam na área de prevenção, combate a incêndios e busca e salvamento, tendo como foco nesta décima primeira edição estratégias para a redução dos efeitos dos desastres.
O público alvo do evento é composto por: bombeiros militares, bombeiros comunitários, bombeiros voluntários e profissionais que atuam na área de segurança e fabricação de equipamentos de prevenção, combate a incêndio e busca e salvamento (atendimento pré-hospitalar).
Simultaneamente, com o seminário e a exposição de viaturas e equipamentos serão realizadas demonstrações profissionais com apresentações de novas tecnologias e ofertas de treinamentos de curta duração (mini-cursos).
A troca de experiência e conhecimento profissional entre os bombeiros do Brasil é fundamental para o aprimoramento técnico destes profissionais que lidam diariamente com grandes catástrofes.
Os interessados em apresentar trabalhos nesta área profissional durante o evento nacional em Santa Catarina têm até o dia 30 de abril de 2010 para encaminhar a proposta ao Comitê Técnico-científico de Avaliação do XI SENABOM
no site da Práxis Feiras e Congressos www.praxis.srv.br (47) 3326-1313 com Lisiane lisiane@praxis.srv.br ou Iracema jracema@praxis.srv.br ou www.cbm.sc.gov.br.

Mais informações: Aspirante BM Couceiro - 9924-2013

terça-feira, 13 de abril de 2010

Desmilitarização dos Corpos de Bombeiros esta na pauta de votação da Câmara Federal



Esta na pauta de votação na Câmara Federal a PEC 430 que cria a nova Polícia do Estado e do Distrito Federal e Territórios, desconstituindo as Polícias Civis e Militares. Desmilitariza os Corpos de Bombeiros Militar que passa a denominar-se: Corpo de Bombeiros do Estado e do Distrito Federal e Territórios, e institui novas carreiras, cargos e estrutura básica. Altera a Constituição Federal de 1988.

As Polícias Civil e Militar dos Estados e as do Distrito Federal passam a ser denominadas Polícia do Estado e Polícia do Distrito Federal e Territórios.

A estrutura funcional básica das Polícias dos Estados e do Distrito Federal e Territórios será constituída pelas carreiras de Delegado de Polícia, Perito de Polícia, Investigador de Polícia, Escrivão de Polícia e de Policial, cujos ingressos dependem de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil.

A Carreira de Policial, ramo uniformizado, cujo ingresso dar-se-á mediante concurso público, é composta dos seguintes cargos:

I – Policial de Classe Especial;
II – Policial de Primeira Classe;
III – Policial de Segunda Classe;
IV – Policial de Terceira Classe.

Lei de competência da União disporá sobre a estrutura funcional básica dos Corpos de Bombeiros do Estado e do Distrito Federal e Territórios.

.§ 5º. O Corpo de Bombeiros dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, instituição regular e permanente, de natureza civil, estruturada em carreiras, organizado com base na hierarquia e na disciplina, dirigido por integrante do último posto, escolhido pelo respectivo Governador, para um mandato de dois anos, permitida recondução, destina-se à:

I - execução de atividades de defesa civil.
II - prevenção e a extinção de incêndios;
III - ações de busca e salvamento, decorrentes de sinistros;
IV - serviços de atendimento ao trauma e emergências pré-hospitalares;

Veja o texto na integra:  PEC 300
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/710666.pdf

domingo, 11 de abril de 2010

DEM quer colocar em pauta projetos sobre defesa civil


O líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), afirmou nesta sexta-feira que vai levar à reunião de líderes da próxima terça-feira (13) a sugestão de votar três projetos para regulamentar os trabalhos da defesa civil. Para ele, as possíveis irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na partilha dos recursos para prevenção de catástrofes são suficientes para que a Câmara tome uma posição sobre os critérios de distribuição.
Bornhausen defendeu a aprovação do PL 4971/09, que cria um Fundo Nacional de Defesa Civil (Fundec), como forma de estruturar os recursos para o setor, de forma a retirar o caráter político e discricionário da sua distribuição. "Em 7 anos de governo essa questão não foi tratada, e agora pudemos ver que os critérios são extremamente fisiológicos", disse. O projeto está apensado ao PL 3890/08, que destina parte dos recursos arrecadados por loterias da Caixa Econômica Federal à reparação de catástrofes.
Outra proposta é o PL 4955/09, apresentado pelo próprio Bornhausen após sua experiência com as enchentes em Santa Catarina. O projeto agiliza a liberação de recursos federais em caso de calamidade pública ou situação de emergência. Hoje é preciso fazer um relatório detalhado dos danos antes de receber os recursos, mas essa burocracia pode atrasar o socorro às vítimas. "Queremos que o relatório continue, mas como peça para a fiscalização após a aplicação dos recursos que são extremamente necessários", disse. Esse PL já foi aprovado pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional.

Carreira de estado
Por fim, o DEM defenderá a aprovação da PEC 355/09, que cria a carreira de estado da Defesa Civil. Segundo Bornhausen, muitos municípios relegam os cargos da defesa civil aos últimos indicados políticos, em prejuízo do trabalho de prevenção que precisa ser feito quando não há catástrofes. A PEC ainda aguarda parecer quanto a sua admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Apesar de não acreditar na aprovação da PEC esse ano, Bornhausen disse que pretende apresentar requerimentos de urgência para que os projetos sejam votados diretamente pelo plenário. Ele lembrou que todas as propostas receberam apoio do presidente da Câmara, Michel Temer, quando os dois visitaram as áreas atingidas pelas chuvas em Santa Catarina, em 2009.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/146639-DEM-QUER-COLOCAR-EM-PAUTA-PROJETOS-SOBRE-DEFESA-CIVIL.html

Trabalho aprova mudança na designação de bombeiro civil


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou, na quarta-feira (7), o Projeto de Lei 5358/09, do deputado Laerte Bessa (PMDB-DF), que substitui a designação "bombeiro civil" por "brigadista particular".
O relator na comissão, deputado Major Fábio (DEM-PB), defendeu a aprovação da proposta por considerar que a mudança busca apenas “uma adequação da terminologia, pois o termo ‘bombeiro’ refere-se a uma profissão das forças de segurança pública dos Estados, que possui uma missão distinta da exercida por esses novos profissionais [os bombeiros civis]”.
Segundo o relator, a mudança também é necessária para que a “sociedade não confunda as profissões e possa solicitar o profissional correto no momento da angústia”.
O projeto altera a Lei 11.901/09, que regulamenta a profissão de bombeiro civil. Segundo a lei, bombeiro civil é a pessoa que exerce, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte:
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/146637-TRABALHO-APROVA-MUDANCA-NA-DESIGNACAO-DE-BOMBEIRO-CIVIL.html

Discussão sobre PEC 300 chega ao Senado


Fábio Góis

Senadores da oposição defenderam nesta quarta-feira (7) a aprovação, na Câmara, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/2008 (o texto-base já foi aprovado no início de março), que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil (praças e oficiais, respectivamente). Depois de meses de tramitação e diversos adiamentos da votação conclusiva, ( milhares de representantes da categoria têm visitado o Congresso para pressionar os parlamentares.

A demora na apreciação da matéria, como mostrou o Congresso em Foco no início de fevereiro, provocou ameaças das categorias beneficiadas. Cogitou-se aquartelamento (a "greve" dos militares, proibidos constitucionalmente de recorrer a este expediente) e realização de operações de fiscalização "linha dura" no trânsito, por exemplo.

Diante das galerias do plenário ocupadas por centenas de policiais e bombeiros militares e civis, alguns senadores usaram os microfones para manifestar-lhes apoio. “Estou vendo, por exemplo, aqui em cima, nas galerias, policiais civis, militares e bombeiros. Quero ser bastante claro em relação a eles: o Senado não é, de forma alguma, empecilho para se votar a PEC número 300”, disse o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).
“Uma política de segurança verdadeira começa pelo respeito ao salário digno de que são merecedores o policial civil, o militar e os bombeiros. Isso não resume toda uma política nacional de segurança pública, mas resume um início, um bom start, um bom ponto de partida”, completou o tucano, garantindo que os 14 senadores de sua bancada votarão a favor da PEC 300. “Chega de falta de equipamento para as polícias, chega de falta de atitudes governamentais com vistas a dotarmos de segurança o cidadão brasileiro.”
Vice-presidente do Senado, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) fez coro a Virgílio e disse que não basta apenas aprovar a PEC 300. O parlamentar goiano disse ainda que, com base em projetos apresentados por ele mesmo e pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), caberia à União custear recursos para o fundo nacional para a área da segurança pública.
“Uma vez aprovado esse fundo ou a PEC 300, o governo federal terá responsabilidade de colocar recursos para a composição desse fundo, garantindo assim a complementação da remuneração dos policiais. Policiais, professores e médicos precisam ser bem remunerados. É preciso um choque radical em relação às áreas de segurança, saúde e educação neste país”, disse Perillo, pré-candidato tucano ao governo de Goiás.


“A PEC 300 é justa. Teve, desde o início, o meu apoio e continuará a ter, porque tenho a convicção de que policial bem remunerado, estimulado e treinado significa proteção e segurança às famílias brasileiras”, discursou Perillo.

PEC Renan

Já Renato Casagrande (PSB-ES), senador da base conhecido pela atuação independente, citou a proposta de Renan Calheiros e disse considerar que cabe à Câmara “encontrar um caminho”. “Um caminho de financiamento, de melhoria dos salários desses servidores. (...) Temos de achar uma proposta que possibilite aos estados a condição de pagamento dessa melhoria salarial”, observou Casagrande, para quem “a PEC tem de traduzir essa realidade e essa possibilidade”.

Casagrande fez ainda elogios ao colega de partido e estado, deputado Capitão Assunção (PSB-ES), um dos principais envolvidos na aprovação da proposta. “A presença deles aqui é importante, porque eles têm conseguido uma movimentação nacional. E quero aqui ressaltar o trabalho do deputado Capitão Assunção. Sejam bem-vindos e contem com o nosso debate, para que possamos encontrar uma saída que seja boa para todos os estados e para todo o Brasil.”

A alternativa à alegada inconstitucionalidade da PEC 300 (o fato de definir valores salariais em texto constitucional) seria a proposta apresentada por Renan Calheiros (PEC 446/09, a antiga PEC 41/08) que cria o piso salarial para os servidores policiais e remete a definição do novo valor a uma lei federal, a ser enviada pelo governo ao Congresso no prazo máximo de um ano.

Fonte: Congresso em Foco
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32491


sábado, 10 de abril de 2010

Polícia Civil do RN convoca 90 candidatos ao Cargo de Delegado


 A Diretora Geral da Academia de Polícia Civil, Andréia Matos Teixeira, convoca 90 (noventa) candidatos ao cargo de Delegado de Polícia Civil, para efetivação das matrículas no Curso de Formação – 5ª Etapa do Concurso Público instituído pelo Edital nº. 1-PCRN, de 04 de dezembro de 2008, os quais deverão comparecer no período de 22 de abril de 2010  a 14 de maio de 2010, no prédio da Academia de Polícia Civil, Avenida Industrial João Francisco da Mota, nº 2228, Bairro das Quintas, nesta Capital, próximo ao viaduto da URBANA.
A melhor estruturação da Polícia Civil no que diz respeito as suas responsabilidades principais que são a investigação e apuração de infrações penais (exceto as militares), indicando sua autoria, propiciará melhores resultados para Segurança Pública, pois um dos motivos que levam ao aumento da criminalidade é, sem duvida, a impunidade.
Esperamos que o Governo estruture melhor o sistema prisional senão desta forma não adiantará ter Polícia Civil e Policia Militar trabalhando se o Estado não tiver espaços adequados e suficientes para guardar seus presos.
E devemos lembrar ao nosso Governador que o Corpo de Bombeiros faz parte da Segurança Pública. Vimos nos últimos dias o Governo lançar o pacote para Segurança Pública que tem com medida principal a regionalização da PM (beneficiando principalmente Oficiais PM quando cria diversos cargos de comando), vimos agora também a convocação de candidatos a Delegados da PC, mais não vimos nada relacionado com o CBM-RN.
Temos 209 candidatos a soldados esperando a convocação. O Resultado disso seria a interiorização do Corpo de Bombeiros como a criação do Grupamento de Pau dos Ferros.
Temos a LOB do CBM-RN que precisa ser reformulada para resolver problemas de promoções de praças e oficiais da instituição, algo que ocorreu recentemente na PM. Quando a PM teve o seu efetivo passando de 10 mil para 12,5 mil homens.
Piscina de Treinamento do CBM-RN que está sendo construída a 04 anos e não tem previsão da sua conclusão.
As chuvas estão chegando e todo ano é a mesma coisa, homens são mandados para o interior do Estado para trabalhar na segurança das pessoas vitimadas com as enchentes e alagamentos deixando a capital descoberta, pois o “cobertor é pequeno”.
Viva o Bombeiro, entidade com maior índice de confiança no Brasil e no mundo esquecida pelos governantes. Um exemplo disso são os bombeiros do RJ que tem o segundo pior salário do Brasil. E ainda sim arriscam as suas próprias vidas para salvar vidas alheias.
Viva o Bombeiro Militar! Que Deus nos Proteja.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Bombeiros // Projeto busca reduzir acidentes infantis


Educar para prevenir e conscientizar sobre acidentes infantis. É o objetivo do Corpo de Bombeiros de Mossoró ao visitar hoje, às 8h, o Instituto Sonho Colorido. Estatísticas apontam que de 10 ocorrências com crianças, nove acontecem em casa. O projeto é desenvolvido em escolas públicas e particulares, ensinando como evitar acidentes domésticos. É a segunda vez este ano que os bombeiros visitam instituições de ensino.

O público é de alunos da 3º a 5º série. Nesta fase, estudos mostram que crianças estão mais propensas aos acidentes. São exibidos vídeos que mostram a atuação dos bombeiros e realizadas oficinas de salvamento em alturas e combate a incêndios. Uma cartilha informativa também é distribuída.

O aspirante Cristiano Couceiro conta que o projeto foi iniciativa dos próprios bombeiros. Ao invés de ficarem só no quartel, eles iniciaram a atividade para ajudar a diminuir os números. De acordo com ele, produtos de limpeza não podem ser acessíveis. "As crianças encontram e bebem pensando ser refrigerante, pois estão em garrafas pet". Intoxicação e queimaduras estão no topo dos índices das lesões sofridas por elas.


O comandante da unidade de Mossoró, major Franklin Araújo, afirmou que as ações pretendem tornar a sociedade mais informada sobre como agir em situações de emergência. "Estamos plantando uma semente para colhermos bons frutos no futuro" destaca o major. O projeto prevê contato inicial com o público infantil. Mas a idéia é que seja incorporado à outras faixas escolares. "Temos recebido pedidos para ir até turmas pré-vestibulares" destaca Couceiro. Escolas interessadas devem enviar ofício à corporação, em Mossoró, aos cuidados do major Franklin Souza.

Valéria Araújo
Fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2010/04/08/cidades10_0.php

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Destaques que desfiguram a PEC 300



Quatro destaques apresentados por deputados petistas à PEC 300/08 são letais ao texto-base da proposta, aprovado na terça-feira 02/03/2010, que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil (praças e oficiais, respectivamente).

Um deles pede a exclusão do valor do piso da categoria.
Outro quer acabar com a obrigatoriedade de os reajustes serem aplicados, no máximo, após 180 dias da promulgação da emenda constitucional.
Os outros dois questionam o complemento financeiro a ser dado pelo governo federal nos reajustes dos policiais e bombeiros. Sem esses recursos federais, diversos estados teriam dificuldade em adotar o aumento salarial da categoria contido na PEC.
A análise desses destaques em plenário é condição para que a Câmara conclua a votação da matéria em primeiro turno. Após essa fase, a matéria terá de passar por outro turno de votação para, a partir de então, seguir ao Senado. Se quiserem manter o texto-base, deputados favoráveis à PEC terão de reunir, no mínimo, 308 votos favoráveis em cada um dos quatro destaques.
Na quarta-feira 03/03/2010, um dia após a aprovação do texto-base, a Câmara votou apenas um destaque à PEC 300, que estendeu seus benefícios aos inativos e aos policiais e bombeiros militares dos ex-territórios do Amapá, Rondônia e Roraima. Contudo, com o quorum baixo para uma votação de emenda constitucional (324 deputados), a sessão foi encerrada. Para o deputado Major Fábio (DEM-PB), a falta de parlamentares no plenário para a votação foi orientação do governo.
Autor dos outros três destaques, o líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), recebeu há cerca de um ano proteção da Polícia Federal. O benefício foi concedido pelo ex-ministro da Justiça Tarso Genro a Ferro e ao deputado Luiz Couto (PT-PB), que são alvo de ameaças de morte do crime organizado em seus estados.

Deputados cobram retomada da votação da PEC 300


Com as galerias cheias de policiais, parlamentares pediram a marcação do segundo turno do projeto que institui o piso dos PMs e bombeiros.

Deputados se revezaram no plenário da Câmara nesta terça-feira (6) cobrando a retomada da votação da PEC 300, que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil (praças e oficiais, respectivamente). Os deputados planejam entrar em obstrução para evitar a aprovação de qualquer outro tema antes da aprecisação do projeto.
Para o deputado Major Fábio (DEM-PB), a segurança pública no país está um "caos". “Hoje, os governos estaduais e o governo federal estão perdidos. Não sabem por onde começar a discussão da segurança pública. Por isso é que nós queremos retomar a votação da PEC 300, que é uma questão de justiça. Eu me sinto um palhaço nesta Casa “, afirmou o  parlamentar, em relação à demora de a Câmara concluir a votação da matéria.
“Ela não foi colocada pelas costas de ninguém... Ela veio com toda clareza e foi duramente, sofridamente, negociada”, lembra o deputado Paes de Lira (PTC-SP).
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTC-SP) também cobrou a inclusão da matéria na pauta de votações. De acordo com seu relato, escuta-se nos bastidores que o governo quer votar a PEC 300 sem o piso salarial. “É melhor não votar. Queremos votar a PEC 300 sem história, sem conversa, sem enganação, sem enrolação.”
Por sua vez, o deputado Capitão Assunção (PSB-ES) – que chegou a convocar uma greve em prol da aprovação da PEC - lembrou dos destaques “perniciosos” apresentados à PEC por deputados governistas.
A proposta teve seu texto-base aprovado no início do mês passado. Depois disso, o governo chegou a cogitar a paralisação das votações de propostas de emenda à Constituição até as eleições de outubro. Contudo, desistiu da idéia.
Para que o primeiro turno de votação da matéria seja concluído, deputados terão de analisar quatros destaques que, na prática, desfiguram a proposta.
“Em luta”
O Congresso em Foco foi às galerias superiores do plenário para ouvir as partes interessadas na aprovação da PEC 300. Cerca de 800 pessoas – entre policiais, bombeiros, investigadores e líderes sindicais civis e militares – lotaram as dependências da Casa com faixas e bandeiras de estados como Alagoas, São Paulo, Pernambuco e Piauí.
Vindos de diversos estados, cerca de 1.600 agentes da segurança pública saíram hoje, em passeata, da Catedral de Brasília em direção ao Congresso, onde fizeram uma intensa mobilização pela aprovação da matéria. Foi o caso do tenente da PM de São Paulo Clovis de Oliveira, que disse à reportagem que seus companheiros enfrentaram dificuldade para ir a Brasília.
“Está todo mundo 'duro' aqui”, disse Clovis, que é relações públicas da Associação dos Policiais Civis, Militares e Funcionários Públicos dos Estados Federativos do Brasil (Asbra). Ele se refere ao fato de que os salários dos agentes de São Paulo ainda não foram pagos. “Viemos nos arrastando, mas viemos. Não deixamos de vir a Brasília gritar pela importância da PEC 300.” 
“O policial morre mais no 'bico' do que no próprio serviço como policial”, acrescentou o tenente, que em seu cartão da Abras se apresenta como “idealizador das PECs 195/2007 e 300/2008”, lembrando que “a Câmara quis criminalizar o bico”. Clovis diz ainda que os deputados não aprovaram tal proposição por interferência do vice-presidente da República, José Alencar, que  seria “totalmente a favor da PEC 300”.
O complemento de renda, popularmente conhecido como bico, também foi comentado pelo bombeiro militar de Goiás Uilliam Ribeiro da Costa. “Por que o cara lá do Acre pode morrer por 500 reais e o de Brasília não? O policial ganhando bem não precisa fazer bico ou acordo com o crime organizado”, observa o bombeiro, lembrando que a Constituição garante o “princípio da isonomia” entre as categorias dos estados.
“Nossa função é proteger. Trabalhamos com a tragédia diariamente, e não temos o tratamento merecido”, protestou Uilliam.
A mesma opinião tem a investigadora da Polícia Civil de Mato Grosso Alessandra Novaes, que usava um colete com os dizeres “Policial Civil em luta”. “[A aprovação da PEC] é uma questão de  justiça e igualdade, porque uns ganham bem e outros não, sendo que o serviço é o mesmo”, disse a agente, achando graça da reportagem quando perguntada se era de Brasília. “Se eu fosse de Brasília estava ótimo, não ia nem precisar reivindicar”, completou, em referência à mais alta remuneração  da categoria.

Fonte: http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32470



CCJ admite PEC sobre adicional noturno para PMs e bombeiros


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 339/09, do deputado Vicentinho (PT-SP), que assegura adicional de trabalho noturno para policiais militares, bombeiros militares e integrantes dos órgãos de segurança pública.
No entanto, o relator da proposta, deputado Roberto Magalhães (DEM-PE), disse que a técnica legislativa deverá ser aperfeiçoada.

Admissibilidade é o exame preliminar feito pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania sobre a constitucionalidade de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). A CCJ examina se a proposta fere uma cláusula pétrea da Constituição, se está redigida de acordo com a técnica correta e não fere princípios orçamentários. Se for aprovada nessa fase, a proposta será encaminhada a uma comissão especial que será criada especificamente para analisá-la. Se for considerada inconstitucional, a proposta será arquivada.

Vicentinho lembra que o atual texto constitucional garante esse benefício a todos os trabalhadores rurais e urbanos e servidores públicos, exceto para policiais militares, bombeiros militares e integrantes dos órgãos de segurança pública. A proposta do parlamentar torna expresso esse direito na Constituição.
"As alterações são necessárias para pacificar as discussões e possibilitar que todo profissional da segurança pública receba a justa remuneração pelo seu sacrifício de trabalhar nos horários mais difíceis para a atividade policial. À noite é quando a sociedade mais necessita da atenção dos policiais", diz o deputado.

Fonte: Agência Câmara



terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuvas provocam mortes no Rio de Janeiro



Depois da chuva que atingiu o Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira (5), madrugada e manhã de terça-feira (6) várias regiões da cidade ficaram alagadas. Ônibus, carros e motos ficaram ilhados. Em 14 horas, choveu o dobro da média de abril. Medição foi feia em estações da prefeitura, desde a noite de segunda. Previsão é de mais chuvas até o fim da semana. Defesa Civil contabiliza vítimas no Rio, Niterói, Nilópolis e São Gonçalo. Número de mortes registradas continua subindo. O Governador do Rio Diz que maioria dos mortos estava em áreas de risco. Ele pediu para que a população deixe áreas consideradas inseguras.
Fonte: globo.com

Há vários tipos de inundações:

Inundações repentinas, bruscas ou enxurradas, que ocorrem em regiões de relevo acentuado, montanhoso, como na região Sul do País. 
Acontecem pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de tempo. São freqüentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e materiais arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor. Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem originar inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.

- Inundações lentas ou de planície.

Nas enchentes, as águas elevam-se de forma paulatina e previsível; mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente; Normalmente, as inundações são cíclicas e nitidamente sazonais. Exemplo típico de periodicidade ocorre nas inundações anuais da bacia do rio Amazonas. Ao longo de quase uma centena de anos de observação e registro, caracterizou-se que, na cidade de Manaus, na imensa maioria dos anos, o pico das cheias ocorre em meados de junho.

- Inundações em cidades ou alagamentos.

São águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes. Nos alagamentos, o extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das águas acumuladas, do que das precipitações locais. O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por:
· Compactação e impermeabilização do solo;
· Pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
· Construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
· Desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano;
· Acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d´água;
· Insuficiência da rede de galerias pluviais.


No Brasil, muitas pessoas morrem anualmente pelas inundações. Outras perdem todo o patrimônio familiar alcançado com muitos anos de trabalho e esforço.
É comum a combinação dos dois fenômenos - enxurrada e alagamento - em áreas urbanas acidentadas, como ocorre no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em cidades serranas.
Em cidades litorâneas, que se desenvolvem em cotas baixas, como Recife e cidades da Baixada Fluminense, a coincidência de marés altas contribui para agravar o problema.
Os alagamentos das cidades normalmente provocam danos materiais e humanos mais intensos que os das enxurradas.


domingo, 4 de abril de 2010

PAC2 injetará R$ 3,2 bi no Pronasci

Pela primeira vez o PAC vai contemplar a segurança pública

O Pronasci terá um aporte de recursos no valor de R$ 3,2 bilhões na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado nesta segunda-feira (29) pela Casa Civil da Presidência da República. É a primeira vez que ações de segurança entram como iniciativas que podem ajudar no desenvolvimento do país. A verba do PAC2 será investida na estruturação de postos de polícia comunitária (R$ 1,6 bi) e na construção de espaços voltados aos jovens (R$ 1,6 bi), numa parceria com os ministérios do Esporte, Cultura, Trabalho e Emprego e Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A estimativa é que sejam construídos 2.883 postos de polícia comunitária em 543 municípios espalhados pelos 26 estados do Brasil e no Distrito Federal. O custo de cada posto é de R$ 555 mil. As unidades terão tamanho padrão de 50 m² e seguirão as diretrizes do Pronasci, com a implantação de módulos, como a central de videomonitoramento. O modelo de policiamento defendido pelo Programa já mostra resultados positivos na reocupação de territórios antes dominados pelo crime e na redução da violência em comunidades do Rio de Janeiro, onde receberam o nome de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A idéia é aproximar os policiais da população, de modo que trabalhem em parceria na prevenção de crimes. Já o projeto Espaço Integrado para jovens poderá ter os tamanhos de 700 m², 3 mil m² ou 7 mil m² (dependendo do local disponível) e atenderá também aos 543 municípios, dando prioridade aos 235 que integram o Pronasci. O custo unitário de cada unidade varia de R$ 1,52 milhão a R$ 2,58 milhões.

“O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um sucesso no que diz respeito a investimentos em áreas de infra-estrutura e ficamos felizes ao saber que o Pronasci seria contemplado nessa nova fase do PAC, porque é um reconhecimento de que estamos trilhando o caminho correto. Essa é mais uma demonstração de que o Estado brasileiro trata a segurança pública como matéria de fundamental importância”, afirma o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto.

Polícia Comunitária - Os profissionais de segurança pública que atuarem nos postos de policiamento terão acesso às imagens captadas por câmeras de vídeo instaladas na cidade para prevenir delitos e ações criminosas. Além disso, cada estrutura contará com dois veículos e duas motos. Tudo isso permitirá a redução no tempo de resposta e na prevenção das ocorrências. Os policiais que atuarão nos postos são, geralmente, mais preparados e valorizados. Eles fazem parte do projeto Bolsa Formação, que concede R$ 443 mensais aos que fazem os cursos de formação oferecidos pelo MJ. No Brasil, 176 mil profissionais de segurança estão no projeto. A intenção do Governo Federal é implantar este novo tipo de policiamento de proximidade em comunidades antes dominadas pelo crime organizado e, com isso, possibilitar a construção de uma nova relação da polícia com a comunidade baseada na confiança. "A implantação dos postos consolida a política de segurança pública orientada pelo Pronasci, que prevê menos repressão, menos armamentos, mais inteligência e prevenção", disse o secretário-executivo do Pronasci, Ronaldo Teixeira. “A polícia é a representação do Estado naquele local e, com a implantação dos postos, a comunidade tem de volta o território pacífico, necessário para o ingresso dos demais serviços públicos, como educação, saúde e esporte”.

Espaço Integrado - Num local, que pode variar de 700 m², 3 mil m² ou 7 mil m², o projeto Espaço Integrado oferece, a jovens de 15 a 24 anos (público- alvo do Pronasci), atividades culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, políticas de prevenção e telecentros para a inclusão digital. A meta do Governo Federal é construir 800 destas unidades até 2014 (200 por ano), em 543 municípios, inclusive nas 235 cidades integrantes do Pronasci.

Fonte: Informativo Pronasci ano 3 número 132 Brasília 31/03/2010.




sábado, 3 de abril de 2010

Oficiais e Praças protagonizam um dia histórico na Polícia Militar da Paraíba


Sem medo de errar: hoje é um dia para ser eternizado na história – e na memória – da Polícia Militar da Paraíba. Conclua a leitura e saiba por quê.

Quem é militar sabe o quanto oficiais (coronéis, majores, capitães, tenentes...) e praças (sargentos, cabos, soldados...) estiveram distantes durantes esses 178 anos da corporação paraibana, quando o assunto é mobilização, paralisação, reivindicação.

Sempre que uma parte – na maioria das vezes os praças – levantava a voz para solicitar algo de melhor, a outra vertente – os oficiais – sempre se fazia intocada, indiferente. “O direito do subordinado não sensibilizava a ‘arrogância’ do superior”.

Várias, incontáveis, inesquecíveis foram às vezes em que apenas os policiais de maior patente gozavam o desfecho triunfante de uma pendenga com o Estado, enquanto que a massa militar de menor graduação amargava a derrota de um grito sem eco. Isso sem falar nas punições...

No último dia de março/2010 foi diferente. “Pela primeira vez na história da Polícia Militar da Paraíba”, como disse um policial a este site, “nunca se viu oficias da mais alta patente seguir uma paralisação iniciada pelos praças. É um fato histórico, pode anotar.”

O ParaibaemQAP anotou. E notou que na face do oficialato de Campina Grande-PB paira a imagem de desgaste. É como se aquela distância entre as partes não tivesse mais razão de ser, já que os problemas vividos por toda a corporação atingem, no fim, todos os que vestem a farda da ‘briosa’. Seja com divisas ou estrelas.

No final do primeiro trimestre do ano 2010, a grande maioria (senão todos) dos oficiais de mais alta patente que comanda o policiamento de Campina Grande-PB e região seguiram para a capital paraibana, para anunciar seus cargos “à disposição do governo”. Um ato de coragem, bravura e – mais que tudo – companheirismo.

A paralisação, iniciada pelos praças e intitulada de Polícia Legal, parecia morrer sufocada no poder dos coronéis. Mas não foi. Num ato histórico da PMPB, o 2º BPM e o 10º BPM, ambos sediados em Campina Grande-PB, ressoaram o grito de liberdade que partiu dos [quase] nunca ouvidos pracinhas.

Não importa o que resultará disso tudo. A Polícia Militar da Paraíba já pode bater no peito e dizer que, pelo menos em parte, ela é composta por homens e mulheres dignos de respeito. E de gratidão.

Fonte: paraibaemqap
 
 
 
E no Rio Grande do Norte quando será que vai acontecer? 

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Movimento Polícia Legal e Tolerância ZERO: trabalhar é melhor do que fazer greve



Sabe qual a melhor maneira para a polícia paralisar suas atividades? Trabalhando e muito. A princípio isso não faz sentido, mas logo se percebe que ao aumentar a quantidade de serviços prestados, rapidamente a “máquina” pára por não dar conta da demanda. Vejamos um exemplo – que nada tem a ver com polícia – para entender o que estou dizendo.
Imagine um site com uma média de visitas relativamente baixa (mil visitas diárias) e repentinamente o número de acessos se eleva para 1 milhão. O que acontece? O domínio sai do ar, porque o servidor (responsável por armazenar o conteúdo) não suporta toda as visitas e “trava”. Ou seja, parou por “trabalhar” demais.
Com o serviço acontece algo semelhante. Muitas contravenções penais de menor potencial ofensivo são ignoradas para que o serviço continue. A famosa “vista grossa”. Então… O que aconteceria se os agentes de segurança pública decidissem aplicar a Lei para toda e qualquer irregularidade presenciada? A resposta é simples: a polícia pararia.
Quantas horas “perdemos” em uma Delegacia de Polícia durante a realização de um flagrante? Duas? Três? Muitas vezes, bem mais do que isso. Isso significa que a viatura de determinada área que estiver em uma DP inevitavelmente não realizará o patrulhamento, muito menos poderá atender qualquer ocorrência enviada pela Central (COPOM, CIOSP, CIODS…). Pense agora o que aconteceria se todas as guarnições estiverem nas delegacias ocupadas com procedimentos legais? Simplesmente faltaria polícia nas ruas e é justamente aí que o “bicho pega”. Sem polícia nas ruas (já que estão ocupadas nas delegacias), as emergências continuarão a existir e fatalmente se acumularão, uma vez que a Central não disponibilizará de efetivo para atender os chamados da população (190). Viu só como a máquina pára?
Essa maneira de reivindicação foi utilizada com sucesso pela Polícia Militar de Sergipe (PMSE) e já tem servido de modelo para outros Estados. Porque greve é algo que não se cogita (até pelo impedimento constitucional) entre os militares e se a polícia existe para fazer valer a Lei, nada mais justo do que cumprir com o seu dever. O nome disso é Tolerância Zero. Esse é o poder do Movimento Polícia Legal.
Ao que parece, policiais e bombeiros de todo o Brasil já começam a se articular para deflagrarem o MPL com o intuito de forçar nossos representantes políticos a aprovarem a famosa PEC 300. Ao menos no âmbito virtual (blogues, twitter e comunidades do Orkut) já é forte a instigação para lutar por melhorias.

Caso seja aplicado, toda a sociedade sentirá o impacto e é provável que os anseios dos profissionais de segurança pública sejam ouvidos e principalmente atendidos. Sendo assim, caro amigo, FAÇA O PROCEDIMENTO!

A imagem é uma criação de Narjara França, namorada do soldado PMRN Pedro Gomes (um dos primeiros a acreditar na PEC 300 e lutar para que ela se torne uma realidade).
Pedro Gomes também é conhecido como “Neto Doido”, o policial mais lúcido (alguns o chamam de folgado) que já conheci.


Fonte:http://janildoarante.blogspot.com/2010/04/movimento-policia-legal-e-tolerancia.html



Saúde e segurança serão prioridades do novo Governo


Em seu primeiro pronunciamento, o novo governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira de Souza, apontou qual será o foco de seu trabalho. Saúde e Segurança são as áreas que, para o governador, necessitam de maior atenção.
"Não farei promessas ou alarde de tempos fabulosos. Mas mostrarei como, pela atitude diligente do administrador que trabalha movido por pragmático humanismo, é possível chegar a quem precisa e promover alterações estruturais e socialmente urgentes.
O governador deixou claro que a atuação na Segurança será prevenindo e reprimindo o tráfico de drogas. "Está comprovado que 85% de todas as infrações ocorridas no Estado têm alguma ligação com o uso de drogas", disse diante de autoridades no plenário da Assembléia Legislativa.
À frente do Executivo Estadual, também é meta do governo de Iberê incentivar a inclusão social de jovens, com políticas públicas voltadas exclusivamente para eles, e priorizar a agricultura familiar, a saúde e educação. "Mostrarei como, de forma diligente, é possível chegar a quem precisa e promover alterações estruturais e socialmente urgentes", ressaltou.